martedì 15 febbraio 2011

Fado da Sina

Ascolta la canzone cantata da Hermínia Silva


Il destino segnato


Rivela il destino
nelle linee tracciate sul palmo della mano
Che due vite
Si sono incrociate
Nel tuo cuore.
Marchio di sofferenza,
dolore e tortura,
Di speranza perduta.
Indizio evidente
Di amore stroncato
Nella linea della vita

E in più rivela
la linea dell’amore
Che dovrai soffrire
La disillusione o la superficiale disposizione
Di un’altra donna
Poiché il destino avverso così vuole
Il tuo destino dice
Che fino alla morte
Sarai sempre infelice

Non puoi fuggire
Al tetro, brutale destino
Al tuo destino fatale
Che una cattiva stella governa
Puoi mentire
Alle leggi del tuo cuore
Ma che ti piaccia o no
Dovrai compiere il tuo destino

Seguendo il percorso
Della linea della vita
Tracciata nella mano
Si trova una croce, un amore difficle da contenere,
Che fu un’illusione,
Amore che in segreto
Nacque, quasi timidamente,
Per farti soffrire
E questa visione fu un bel miraggio
Della tua mente

E ancora, rivela il destino,
Che proverai amarezza
Che la tua stella di luce divina
Ha smesso di brillare
Stella che Dio ti ha assegnato
Ma che ben poco ha brillato
E la cui luce ai piedi della croce
Si spense già

Fado da Sina


Reza-te a sina
Nas linhas traçadas na palma da mão
Que duas vidas
Se encontram cruzadas
No teu coração
Sinal de amargura
De dor e tortura
De esperança perdida
Indício marcado
De amor destroçado
Na linha da vida

E mais te reza
Na linha do amor
Que terás de sofrer
O desencanto ou leve dispor
De uma outra mulher
Já que a má sorte assim quis
A tua sina te diz
Que até morrer terás de ser
Sempre infeliz

Não podes fugir
Ao negro fado brutal
Ao teu destino fatal
Que uma má estrela domina
Tu podes mentir
às leis do teu coração
Mas ai quer queiras quer não
Tens de cumprir a tua sina

Cruzando a estrada
da linha da vida
Traçada na mão
Tens uma cruz a afeição mal contida
Que foi uma ilusão
Amor que em segredo
Nasceu quase a medo
Para teu sofrimento
E foi essa imagem a grata miragem
Do teu pensamento

E mais ainda te reza o destino
Que tens de amargar
Que a tua estrela de brilho divino
Deixou de brilhar
Estrela que Deus te marcou
Mas que bem pouco brilhou
E cuja luz aos pés da cruz
Já se apagou